Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Reuniram-se e
começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que o voo entrasse. O peixe, para que o nado
fizesse parte do currículo também. O esquilo achou que a subida perpendicular em
árvores era fundamental. O coelho queria de qualquer jeito a corrida.
E assim foi.
Incluíram tudo, mas cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os
bichos praticassem todos os cursos.
O coelho foi
magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.
Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa, coelho". Ele saltou lá de
cima e quebrou as pernas. Não aprendeu a voar e acabou sem poder correr
também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, nem cavar buracos.
Todos nós somos diferentes. Cada um tem uma coisa de bom. Não podemos forçar os outros a serem parecidos conosco. Vamos acabar fazendo com que eles sofram, e no final, não serão nem o que nós queríamos, nem o que eles eram.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, nem cavar buracos.
Todos nós somos diferentes. Cada um tem uma coisa de bom. Não podemos forçar os outros a serem parecidos conosco. Vamos acabar fazendo com que eles sofram, e no final, não serão nem o que nós queríamos, nem o que eles eram.
O que você entende por diferente? Tratando-se de um relacionamento, qual
é o melhor: Ser igual ou diferente? A meu ver, diferente é melhor.
Pois a própria definição da palavra “diferente” nos mostra a necessidade
de sermos “diferentes” para criar um relacionamento, principalmente, a dois. Em
um relacionamento precisamos dessa distinção, sermos dois em busca do um, sem
nos confundirmos.
O ser desigual, irregular, nos permite viver a complementaridade tão
necessária para que o relacionamento aconteça. Por isso costumamos dizer que as
coisas casam: a tampa com a panela; o pé com o sapato; a porca e o parafuso,
entre outros. Com o ser humano também acontece isso. Precisamos ser diferentes
para casar.
É para isso que namoramos e noivamos – a fim de descobrirmos a alegria das diferenças que nos casam e, consequentemente, nos levarão ao matrimônio. Portanto, precisamos viver bem cada etapa, valorizando cada
descoberta, pois elas serão o sustento contra a monotonia causada pela
igualdade. Para nós, tem sido uma descoberta diária de que a diferença entre
nós nos leva a viver a complementaridade e nos impulsiona a vivermos melhor.
Percebemos que o próprio Deus, em Seu ato criador, nos criou diferentes:
homem e mulher. Cada qual com suas características físicas e psíquicas, as
quais precisam ser descobertas e respeitadas para que a cumplicidade aconteça e
desmascaremos o egoísmo, o orgulho, a acomodação, a preguiça, a
autossuficiência, etc.
Como vimos,
a diferença nos faz variáveis, por isso somos capazes de nos render nas mais
diversas situações de acordo com a necessidade do outro. Na verdade, não existe
uma fórmula para a felicidade em um relacionamento, o que sabemos é que todo
homem e mulher vocacionados ao matrimônio encontrarão a pessoa criada por Deus
que “case” com ele e com ela. Afinal, cada ser humano é único e, portanto,
somos todos diferentes.
Por isso, dizemos: a cabeça pode pensar diferente, mas o coração deve
bater junto. Bater junto naquilo que nos sustenta e dá base para o dia-a-dia:
os ensinamentos da Palavra de Deus. “O Senhor Deus disse: Não é bom que o homem
esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada”.
E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e
levou-a para junto do homem. “Por isso o homem deixa o seu pai e sua mãe para
se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” (Gn 2,18;22;24)
Acredite: o ser
diferente é que faz a diferença! Não desanime! Com Jesus, tem jeito!
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