quinta-feira, 30 de maio de 2019

VALORES HUMANOS BÁSICOS


Sobrevivência. Representa as necessidades mais básicas, como comer e beber. Resulta letal a privação dessas necessidades por um longo período de tempo. Sua relevância é evidente como princípio-guia na vida daquelas pessoas socializadas em um contexto de escassez, como também daquelas que atualmente vivem sem os recursos econômicos básicos.

Sexual. Representa a necessidade fisiológica de sexo, constituindo um padrão de orientação para pessoas jovens ou para aquelas que foram ou são privadas deste estímulo. É usualmente tratado como um elemento ou fator dos valores morais

Prazer. Corresponde à necessidade orgânica de satisfação, em um sentido amplo (comer ou beber por prazer, ter diversão, etc.). Embora relacionado com o valor anterior, sua particularidade se fundamenta no fato de que a fonte da satisfação não é de um tipo específico. Este valor é incluído na maioria dos instrumentos

Estimulação. Representa a necessidade fisiológica de movimento, variedade e novidade de estímulos. Enfatiza estar sempre em atividade e ocupado, e descreve alguém que é impulsivo e talvez consciencioso. Existem alguns valores parecidos que são mencionados na literatura

Emoção. Representa a necessidade fisiológica de excitação e busca de experiências arriscadas. Difere do valor anterior devido à ênfase dada ao risco, que necessita estar sempre presente. As pessoas que adotam este valor são menos conformadas às regras sociais (Coelho Júnior, 2001). Este é considerado como parte do valor estimulação (Schwartz, 1992) ou estimulação social.

Estabilidade Pessoal. A necessidade de segurança é parcialmente representada por este valor. Enfatiza uma vida planejada e organizada. As pessoas que assumem esta orientação tentam garantir sua própria existência. Provavelmente configure o tipo motivacional de segurança (Schwartz, 1992), e pode ser relacionado com itens específicos, tais como ter um trabalho estável (Levy, 1990) e segurança econômica.

Saúde. Este também representa a necessidade de segurança. A ideia é não estar doente. A pessoa que adota este valor lida com um drama pessoal originado em um sentimento de incerteza que está implícito na doença. Assim, o indivíduo é orientado a procurar manter um estado ótimo de saúde, evitando coisas que possam ameaçar sua vida. Este valor é comum na literatura, seja com esta mesma etiqueta.

Religiosidade. Este valor também representa a necessidade de segurança. Não depende de nenhum preceito religioso. É reconhecida a existência de uma entidade superior, através da qual as pessoas podem lograr a certeza e a harmonia social requeridas para uma vida pacífica. Este valor se encontra na maioria dos instrumentos.
Apoio Social. Este valor representa a necessidade de segurança. Expressa a segurança no sentido de não se sentir sozinho no mundo e receber ajuda quando a necessite. Está presente em vários instrumentos, recebendo diferentes etiquetas: amigos próximos que me ajudem (Schwartz, 1992), solidariedade com os demais.

Ordem Social. Com este valor se completa a lista daqueles que representam a necessidade de segurança. Implica uma escolha de alguém orientado a padrões sociais que assegurem uma vida diária tranquila, um ambiente estável. Os seguintes itens podem representá-lo: ordem nacional, proteção da propriedade pública e segurança nacional.

Afetividade. Este valor e o seguinte representam a necessidade de amor e afiliação. As relações próximas e familiares são enfatizadas, assim como o compartilhamento de cuidados, afetos e pesares. Está relacionado com a vida social. Geralmente são encontrados na literatura itens como amizade verdadeira, amigo próximo, íntimo, ou satisfazer relações interpessoais.

Convivência. Enquanto o valor anterior descreve uma relação direta pessoa-pessoa, com ênfase na intimidade, o presente é centrado na dimensão pessoa-grupo e tem um sentido de socialização (por exemplo, pertencer a grupos sociais, conviver com os vizinhos). Apresenta o valor sentido de pertença.

Êxito. Este valor e os dois seguintes representam a necessidade de estima. Este enfatiza ser eficiente e alcançar metas. As pessoas que adotam este valor têm uma ideia clara de sucesso e tendem a se orientar nessa direção. É incluído na maioria dos questionários.

Prestígio. O presente valor enfatiza a importância do contexto social. Não é uma questão de ser aceito pelos demais, mas de ter uma imagem pública. Os indivíduos que assumem este valor reconhecem a importância dos demais, desde que isso resulte em seu próprio benefício. O fator posição social tem um conteúdo similar a este valor, mas que considera um aspecto de autoridade que define o valor poder.

Poder. Este valor é menos social do que o anteriormente tratado. As pessoas que atribuem importância a ele podem não ter a noção de um poder socialmente constituído. Este é provavelmente o valor menos socialmente desejado entre aquelas pessoas com uma orientação social horizontal (por exemplo, estudantes universitários). A maioria dos instrumentos o tem contemplado.

Maturidade. A necessidade de auto realização é representada por este valor. Enfatiza o sentido de autossatisfação de uma pessoa que se considera útil como um ser humano. Os indivíduos que priorizam este valor tendem a apresentar uma orientação social que transcende pessoas ou grupos específicos. Apesar de certos elementos como autor espeito e sabedoria serem incluídos em seu conteúdo, a ideia central é de crescimento pessoal, sendo expresso no fator auto realização.
Auto direção. Este e o valor seguinte representam a pré-condição de liberdade para satisfazer as necessidades. Adotar este valor implica em um reconhecimento de autossuficiência. Alguns valores são encontrados na literatura com uma etiqueta similar, tais como liberdade, autodeterminação autonomia e independência.
Privacidade. Um espaço privado é necessário no sentido de diferenciar os diversos aspectos da vida pessoal. Aqueles que adotam este valor não rejeitam ou subestimam os demais; eles simplesmente reconhecem os benefícios de ter seu próprio espaço íntimo. Este valor é raramente citado.

Justiça Social. Este valor representa a pré-condição de justiça ou igualdade para satisfazer as necessidades. As pessoas que dão importância a este valor pensam nos outros como um membro a mais da espécie humana. Cada um tem os mesmos direitos e deveres que capacitam uma vida social com dignidade. Este é geralmente mencionado com esta denominação.

Honestidade. Representa a pré-condição de honestidade e responsabilidade para satisfazer as necessidades. Este valor enfatiza um compromisso em relação aos demais, permitindo manter um ambiente apropriado para as relações interpessoais. As relações em si são consideradas metas.

Tradição. Este valor e o próximo representam a pré-condição de disciplina no grupo ou na sociedade como um todo para satisfazer as necessidades. O presente sugere respeito aos padrões morais seculares e contribui para aumentar a harmonia na sociedade. Os indivíduos precisam respeitar símbolos e padrões culturais. Tomado como uma dimensão ou um valor específico, sua presença é assegurada em outras tipologias.

Obediência. Este valor evidencia a importância de cumprir os deveres e as obrigações diárias, além de respeitar aos pais e aos mais velhos. É uma questão de conduta individual; os membros da sociedade assumem um papel e se conformam à hierarquia social tradicionalmente imposta. Tal valor é típico de pessoas mais velhas ou que receberam uma educação tradicional.

Conhecimento. As necessidades cognitivas são representadas por tal valor, que tem um caráter extra social. As pessoas orientadas por este valor procuram ter um conhecimento atualizado e saber mais sobre temas pouco compreensíveis. A presente definição corresponde a diferentes valores encontrados na literatura (por exemplo, imaginativo, criativo, intelectual, curioso, instruído, estudioso, conhecedor, informado).

Beleza. Representa as necessidades de estética. Evidencia uma orientação global, sem uma definição precisa de quem se beneficia com o quê; não significa uma apreciação de um objeto ou pessoa específica, mas a beleza como um critério transcendental. Este valor tem sido relacionado com a natureza e os espaços físicos específicos. Inclui a ideia geral de estética.

OS VALORES HUMANOS NA ESCOLA


O que são Valores:
Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.
A palavra valor pode significar merecimento, talento, reputação, coragem e valentia. Assim, podemos afirmar que os valores humanos são valores morais que afetam a conduta das pessoas. Esses valores morais podem também ser considerados valores sociais e éticos, e constituem um conjunto de regras estabelecidas para uma convivência saudável dentro de uma sociedade.
Alguns autores afirmam que nos dias de hoje a maior crise que o ser humano pode enfrentar (e que estamos enfrentando) é uma crise de valores, pois essa crise vai afetar a humanidade, que passa a viver de forma mais egoísta, cruel e violenta. Assim, é necessário enfatizar a importância de bons exemplos na sociedade, pois a transmissão de importantes valores humanos consiste na base de um futuro mais pacífico e sustentável.

A solidariedade é um dos principais valores humanos.
Em um mundo cada vez mais violento e individualizado, a escola e o corpo docente tem o dever de tentar promover uma reflexão com os alunos sobre os valores humanos, que andam esquecidos pela maioria da sociedade, especialmente pelos jovens. Esse tipo de reflexão pode ser feita por qualquer professor, seja qual for sua formação. 
A sociedade atual tem produzido indivíduos que não possuem apreço e respeito à vida. A violência não tem como autores somente criminosos de classes excluídas, existem pessoas de camadas sociais elevadas que promovem deploráveis atos dessa natureza. 
Diante dessa realidade, os educadores podem trabalhar temas em sala como o respeito à: vida, natureza, raças, etnias, cultura, origem, entres outras; destacando que as pessoas são diferentes, mas que cada uma possui sua identidade e carrega consigo uma história de vida. Outro tema a ser abordado é a equidade, termo que está vinculado à igualdade e justiça entre todas as camadas sociais, até porque grande parte das constituições dos países espalhados pelo mundo afirma que todos são iguais perante a lei.
O educador deve reforçar ainda acerca da responsabilidade social, destacando que toda pessoa tem seu dever na sociedade, e que pode contribuir com a melhoria da mesma por meio de atitudes construtivas, tais como preservação do patrimônio público e privado, trabalho voluntário, etc. Outro valor humano que deve ser constantemente abordado é a solidariedade, esse é um ato que demonstra amor fraternal àqueles que necessitam, é feito sem esperar nada em troca. Seu objetivo é conseguir ajudar alguém que precisa. 
A honestidade é outro valor humano esquecido pelas pessoas, diante disso, o professor tem a incumbência de determinar que ser honesto nos leva à retidão, e essa nos proporciona paz. 
Juntamente com todos os valores citados, podemos ainda acrescentar a ética, expressão que possui diversos significados, mas todos ligados ao modo correto de um ser humano proceder em sua vida, respeitando a si e a sociedade.

Tolerância
Ser-se capaz de aceitar a diferença é um sinal de maturidade. Aqueles que são diferentes nem por isso são inferiores. É um erro levantar-se barreiras onde deveria existir o diálogo. Atos hediondos têm sido cometidos ao longo dos tempos por governantes cegos pela própria intolerância e por falsas ideias de superioridade que se estenderam às multidões como um rastilho de pólvora.

Ensino Religioso - A TAREFA DA VIDA É VENCER OS DESAFIOS


A maior tarefa da vida é resolver e vencer os desafios do cotidiano. Não existe caminho sem desafios, os obstáculos e as dificuldades fazem parte da vida de todos. Para superar os desafios precisamos de otimismo e coragem, só eles são capazes de vencer o medo, pois este último inibe as nossas ações e enfraquecem o crescimento. Só crescemos quando somos capazes de vencer ou superar as dificuldades que a vida nos apresenta. A vida tem como tarefa superar os desafios com coragem, esta é a sua grande arte.

Vencendo as dificuldades
Tenha bom ânimo e coragem: você vencerá todas as dificuldades! A vida apresenta problemas difíceis. Mas dificuldade superada é problema resolvido. Jamais desanime: você há de vencer galhardamente todos os problemas que apareçam. Se o problema for complexo, divida-o em partes, e vença cada uma delas separadamente. Mas não desanime jamais! Uma boa palavra, um sorriso, um incentivo, um pensamento construtor são, muitas vezes, o ponto de partida para grandes vitórias. Se observar tristeza ou preocupação, procure ajudar. Se não puder agir, fale. Se não puder falar, ao menos pense firmemente desejando a felicidade e estará principiando a atingir o seu objetivo. (Pe Sérgio Jeremias - Um Minuto de Otimismo)

A Importância do Entusiasmo
Os dicionários apresentam a palavra entusiasmo como palavra de origem grega composta dos termos Em Teós que na antiguidade, significava exaltação ou arrebatamento extraordinário daqueles que estavam sob inspiração divina.
O entusiasmo pode ser visto no vigor ou veemência, no falar ou no escrever, flama, exaltação criadora.
Segundo os gregos, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer os desafios do cotidiano.
Entusiasmo é agir com determinação para fazer dar certo o que planejamos.
Entusiasmada é a pessoa que acredita em si, acredita nos outros e acima de tudo no poder de Deus para capacitar o ser humano.
Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com alguma coisa, pois sempre teremos razões para não nos entusiasmarmos.
A importância dos desafios Não é o sucesso que traz o entusiasmo, é o entusiasmo que traz o sucesso.
Todos conhecemos pessoas que ficam esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar, para depois se entusiasmarem.
A verdade é que jamais se entusiasmarão com alguma coisa.
O entusiasmo é que traz a nova visão da vida.
Gostaria de perguntar a você: Como vai seu entusiasmo pelo seu trabalho, pela sua família, pelos seus filhos, por seu país e por sua missão nesta terra.

Se você é daqueles que acham impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite: jamais sairá dessa situação.
Hoje é necessário acreditar em você, acreditar no auxílio divino para ajudá-lo a vencer, a construir o sucesso e transformar a realidade. Deixe de lado todo o negativismo, deixe de lado o ceticismo. Abandone a descrença e seja entusiasmado com sua vida.
Você verá a diferença!
O jogo da conquista tem muitos truques e só um desafio: vencer o medo de demonstrar amor.
Vencer o medo e enfrentar os desafios
O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho. (Abraham Lincoln)

Ensino Religioso - OBEDIÊNCIA AOS PAIS


Que difícil obedecer aos pais, principalmente na família moderna!
Quantos jovens já pensam que podem fazer o que bem entendem, que estão preparados, que podem resolver sua vida, pois, afinal, ela é sua mesmo. Mas esses mesmos jovens certamente não sentem total segurança ou, ao menos, uma alegria duradoura a respeito de suas decisões.
Os filhos de hoje vivem um momento crítico, pois o relacionamento com os pais passou de autoridade para amizade. E são os filhos que mais sofrem, pois não estão sendo preparados, orientados para um caminho seguro.
Talvez você esteja lendo isto e achando um absurdo. Talvez porque você seja um desses filhos que não gostam de obedecer nem reconhecer a autoridade que seus pais têm sobre você. Mas, primeiro, veja o que Deus diz em Sua Palavra e, depois, tome sua decisão quanto à obediência.
“Filhos, obedeçam aos seus pais; esta é a atitude correta que vocês devem tomar, porque Deus os colocou numa posição de autoridade sobre vocês. Respeite seu pai e sua mãe. Dos Dez Mandamentos de Deus este é o primeiro que termina com uma promessa. E esta é a promessa: se você respeitar seu pai e sua mãe, você terá uma vida longa e cheia de bênçãos” — Efésios 6:1-3.
A razão mais importante para você obedecer aos seus pais é porque Deus mandou. Como o próprio verso diz, os nossos pais têm autoridade sobre nossa vida e devemos respeitar isso.
Quando nascemos, não conhecemos nada e não fazemos nada sozinhos. Nossos pais têm a responsabilidade de nos alimentar, dar banho, cuidar e, assim, vamos crescendo.
Quando crianças, começamos a descobrir coisas mais importantes e vamos aprendendo tudo pelo que vemos, vivemos e ouvimos.
Quando juniores, já tomamos algumas decisões sozinhos, como qual roupa vestir, qual comida gostamos mais, quais atividades nos interessam mais, etc. Mas ainda não estamos prontos para decidir sobre grandes questões, pois ainda não vivemos ou ainda não nos deram todas as orientações básicas.
Na adolescência, achamos que já sabemos tudo e estamos prontos para a vida. Nessa fase, é que surgem nossos piores momentos, pois queremos a independência e acreditamos que podemos com ela.
A prova de que isso não funciona está no alto índice de adolescentes grávidas, grande envolvimento com vícios, relaxamento nos estudos, escolhas erradas de amizades, etc.
Os pais têm cometido muitos erros atualmente, baseados em novas teorias, novos conceitos de família. E todos estamos pagando alto preço com isso, pois, além dos transtornos causados em casa, esses jovens estão se tornando os novos líderes da sociedade. Aonde iremos com esse tipo de educação?
Deus promete que a obediência trará uma vida mais longa e abençoada. Opte por obedecer e acredite que esse é o melhor caminho, pois é Deus quem manda.
Opte por respeitar seus pais, pois isso te ensinará princípios que certamente moldarão um bom caráter e darão um norte seguro para a vida.
Opte por honrá-los, pois a recompensa é certa.     
Obedecer a seus pais é o melhor caminho para você aprender agora o que usará no futuro para ser bem-sucedido.

Ensino Religioso - APRENDENDO A CRIAR PARÁBOLAS


Alguma vez você já se perguntou o porquê de, na maioria das vezes, Jesus falar às pessoas através de parábolas? Eu já me fiz essa pergunta muitas e muitas vezes. Hoje entendo um pouco melhor porque ele fazia isso. Ele fazia para atingir o máximo de pessoas possível e também para instigá-las a encontrar as respostas dentro delas mesmas. Sempre gosto de repetir a frase dita por Jesus Cristo, “o reino dos céus está dentro de vocês”. Essa é uma das frases mais profundas que um ser humano poderia dizer. É algo quase inimaginável. Essa postura de Jesus ajuda a explicar um pouco o fato de ele falar tanto por parábolas.

Outra coisa que faz o ato de contar parábolas ser tão profundo é que as pessoas que escutarem não vão ficar com a impressão de que aquilo que foi dito foi uma “afronta” a sua pessoa. Vou explicar melhor. Existem milhões de pessoas no mundo que se colocam como vítimas em tudo, são como álcool e inflamam com muita facilidade. E qualquer coisa que digam a seu respeito, elas já vão logo com sete facas na mão para se defender. Jesus sabia perfeitamente bem da existência desses indivíduos. Então ele contava parábolas para atingi-las, para fazê-las refletir profundamente sobre as suas vidas.
São tantas parábolas maravilhosas que ficarão para sempre, todas com profundos ensinamentos. Parábola do semeador, parábola da figueira, parábola dos talentos, parábola das moças e lamparinas, parábola do joio e do trigo, etc. Jesus era um brilhante contador de estórias. Sabia atingir o fundo do coração do ser humano, e fazê-lo navegar pelo mar de sua individualidade sem ser invasivo ou intransigente. Ele é um maravilhoso exemplo a ser seguido. Um homem que revolucionou o mundo com suas palavras e principalmente com seu testemunho de vida.

Que tal tomarmos como exemplo o mestre Jesus Cristo e desenvolvermos nossa criatividade para atingir as pessoas através de parábolas? Ajudar as pessoas a refletirem sobre suas vidas sem ser invasivo? Sermos referência de sabedoria para os amigos? É um grande desafio, eu sei. Mas tenho me proposto esse desafio e venho também colocá-lo a vocês. Vamos aprender a criar parábolas…


COMO RECONHECER SEU PRÓPRIO TALENTO


O Mercado de trabalho passa por um período de transformação em todas as suas dimensões e para atender as novas exigências, mais rígidas e mais rápidas, as empresas passam a adotar uma nova fórmula: a gestão de talentos. Esse método direciona profissionais a desenvolver e reforçar suas melhores habilidades para que possam desempenhar tarefas em menos tempo e proporcionar melhores resultados. Para isso, o profissional interessado em ter um bom desempenho deve, em primeiro lugar, desenvolver suas habilidades, mas como?
Como reconhecer seu próprio talento
Todas as pessoas possuem talentos e um dos maiores desafios, tanto da gestão quanto do próprio colaborador, é identifica-los e desenvolve-los. Na teoria, desenvolver aptidões que dão prazer pode parecer simples para um profissional, mas a prática exige uma tarefa para a qual não fomos treinados.
Desde a escola, estamos acostumados a lidar com professores que não identificam os pontos fortes de um aluno e no mundo organizacional isso também acontece. Nas avaliações de desempenho os líderes apontam os erros ao invés de promover as habilidades e isso é muito negativo. Esse comportamento torna mais difícil para o profissional a tarefa de autodesenvolver seus talentos.
A melhor forma de iniciar esse processo é buscar o autoconhecimento. Perguntas como: o que eu faço sem esforço? O que eu faço melhor do que os outros? O que eu adoro fazer? Também pode ajudar. Outro recurso é pedir para amigos, familiares e colegas de trabalho apontarem habilidades que eles veem em você e claro, buscar uma ajuda profissional também é recomendável. Após identificar seus talentos, o profissional deve traçar um plano onde irá determinar investimentos e estudos sobre o assunto.
Atualmente, existem consultorias que avaliam e desenvolvem o potencial de um profissional, mas esse exercício também pode ser feito em uma conversa com seus líderes, professores e até mesmo com o departamento de RH da sua empresa. O mais importante é não deixar de lado esse patrimônio importante, pois além de capacitar, a administração correta de seus talentos é uma forma de conduzir melhor sua carreira.

Pesquisa: O Inferno


INFERNO

Inferno é um termo usado por diferentes religiões, mitologias e filosofias, representando a morada dos mortos, ou lugar de grande sofrimento e de condenação. A origem do termo é latina: infernum, que significa "as profundezas" ou o "mundo inferior".
A palavra inferno, que hoje conhecemos, origina-se da palavra latina pré-cristã inferus "lugares baixos", infernus. Na Bíblia latina, a palavra é usada para representar o termo hebraico Seol e os termos gregos Hades e Geena, sem distinção. A maioria das versões em idioma Português seguem o latim, e eles não fazem distinção do original hebraico ou grego.
Das palavras Hades e Sheol, ambas com mesmo significado, tendo conotação clara de um lugar para onde os mortos vão. Em versículos bíblicos onde se menciona tais palavras, é possível perceber que se trata de um só lugar. Com o passar do tempo, muitas religiões interpretaram o inferno, como o destino de apenas alguns; pessoas que não assumiram uma conduta louvável no ponto de vista religioso, e que por isso, foram condenadas ao sofrimento jamais visto pelo mundo material. Alguns teólogos observaram, contraditoriamente, que o inferno não poderia ser um lugar desagradável, afirmando que um personagem bíblico que estava em sofrimento no mundo real, almejou “esconder-se no inferno”, para aliviar sua dor. Porém, o próprio Jesus fez uma narrativa de uma situação de uma pessoa que se encontrava no inferno, essa pessoa implorava a Abraão que mandasse um conhecido que não estava no inferno lhe refrescasse a língua com pelo menos a ponta do dedo molhado em água, pois em chamas era atormentado (Ver Lucas, capítulo 16, versículos de 19 ao 31).
Obviamente tal relato não foi em sentido literal, pois uma gota de água não alivia dor de quem está em chamas ou num calor intenso, mas queria dizer que pelo enorme sofrimento precisaria aliviar-se de qualquer jeito. A crença na existência de um lugar de tormento para o significado das palavras Hades e Sheol, foi muitas vezes confundida com a palavra “Geena”, traduzida para “lago de fogo”, uma forma simbólica para destruição eterna.
Alguns teólogos concluem que todos que morrem vão para o inferno (Hades e Sheol), lugar onde até o próprio Jesus foi, a sepultura, sua câmara mortuária. Como a própria Bíblia menciona, ele não foi esquecido no Inferno, foi ressuscitado ao terceiro dia conforme relatam os evangelhos. Porém deve-se salientar que outros teólogos veem que essa ida de Cristo ao lugar de tormento foi para tomar o lugar de cada ser humano que estava destinado à morte eterna pelo pecado original de Adão, e sendo Jesus tido como o consumador da fé serviu de cordeiro expiatório apesar de não ter visto corrupção.
O significado atribuído à palavra "inferno" atualmente é o representado em A Divina Comédia de Dante[ , e no Paraíso Perdido, de Milton, significado este completamente alheio à definição original da palavra. A ideia dum inferno de tormento ardente, porém, remonta a uma época muito anterior a Dante ou a Milton.
A fusão entre paixão, desejo, pecado e condenação envolvida na imagem do Inferno permitiram ao imaginário contemporâneo imaginar antes lugar de prazer e de servidão ao prazer do que propriamente de sofrimento ou purificação. O fenômeno é bem observado na cultura cristã que, no seguimento dos esforços aplicados às ideias de purificação do monoteísmo, condenou as divindades mais materiais da fertilidade, das paixões e da energia sexual, o que literalmente as transformou em demônios. Assim, os arquétipos da paixão e do prazer ficaram associados ao do inferno, com a consequente mudança de sentido e de atração sobre a imaginação.
Outras correntes de pensamento actuais, curiosamente também com base na cultura católica-cristã, demonstram a sua opinião de inferno não como um local físico, mas antes como um estado de espírito, indo ao encontro da ideia preconizada por diversas correntes filosófico-religiosas partidárias da reencarnação.
Na mitologia grega, as profundezas correspondiam ao reino de Hades, para onde iam os mortos. Daí ser comum encontrar-se a referência de que Hades era deus dos Infernos. O uso do plural, infernos indica mais o caráter de submundo e mundo das profundezas do que o caráter de lugar de condenação, em geral dado pelo singular, inferno. Distinguindo o lugar dos mortos - o Hades - a mitologia grega também concebeu um lugar de condenação ou de prisão, o Tártaro.
 “Os hindus e os budistas consideram o inferno como lugar de purificação espiritual e de restauração final. A tradição islâmica o considera como um lugar de castigo eterno.” O conceito de sofrimento após a morte é encontrado entre os ensinos religiosos pagãos dos povos antigos da Babilônia e do Egito. As crenças dos babilônios e dos assírios retratavam o “mundo inferior . . . como lugar cheio de horrores, . . . presidido por deuses e demônios de grande força e ferocidade”. Embora os antigos textos religiosos egípcios não ensinem que a queima de qualquer vítima individual prosseguiria eternamente, eles deveras retratam o “Outro Mundo” como tendo “covas de fogo” para “os condenados”.
No judaísmo, o termo Gehinom (ou Gehena) designa a situação de purificação necessária à alma para que possa entrar no Paraíso - denominado por Gan Eden. Nesse sentido, o inferno na religião e mitologia judaica não é eterno, mas uma condição finita, após a qual a alma está purificada. Outro termo designativo do mundo dos mortos é Sheol, que apresenta essa característica de desolação, silêncio e purificação.
A palavra vem de Ceeol, que mais tarde dá origem ao termo sheol, não confundindo com "Geena" que era o nome dado a uma ravina profunda ao sul de Jerusalém, onde sacrifícios humanos eram realizados na época de doutrinas anteriores. Mais tarde, tornou-se uma espécie de lixão da cidade de Jerusalém, frequentemente em chamas devido ao material orgânico. O uso do termo Sheol indica lugar de inconsciência e inexistência, conforme o contexto nos mostra e não um lugar de punição.
No Cristianismo existem diversas concepções a respeito do inferno, correspondentes às diferentes correntes cristãs. A ideia de que o inferno é um lugar de condenação eterna, tal como se apresenta hoje para diversas correntes cristãs, nem sempre foi e ainda não é consenso entre os cristãos. Nos primeiros séculos do cristianismo, houve quem defendesse que a permanência da alma no inferno era temporária, uma vez que inferno significa "sepultura", de onde, segundo os Evangelhos, a pessoa pode sair quando da ressurreição. Essa ideia é defendida hoje por várias correntes cristãs.
Para as Testemunhas de Jeová, o inferno de fogo como lugar literal de tortura das pessoas iníquas é rejeitado. Citam na Bíblia, os termos normalmente traduzidos por "inferno", Hades (Bíblia) [ou haídes, termo grego] e Seol [ou she'óhl, termo hebraico], significando "sepultura" ou "lugar dos mortos". Também no caso de Geena [ou géenna, termo grego] com a ideia de destruição e aniquilação eterna.(Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas). Citam Atos 2:27, que conta que Jesus desceu ao Inferno (Hades ou Seol) e foi ressuscitado. As Testemunhas de Jeová acreditam que após a ressurreição dos mortos, os pecados anteriores não lhes serão imputados [«Pois aquele que morreu foi absolvido do [seu] pecado» (Romanos 6:7), mas poderão recomeçar a vida escolhendo voluntariamente servir a Deus e alcançar assim a salvação.
O inferno, segundo a visão do Espiritismo, é um estado de consciência da pessoa que incorre em ações contrárias às estabelecidas pelas Leis morais, as quais estão esculpidas na consciência de cada pessoa.
Uma vez tendo a criatura a sua consciência “ferida”, passa a viver em desajuste mais ou menos significativo de acordo com o grau de gravidade de suas ações infelizes, e se estampam através de desequilíbrios Espiritual, emocional, psicológico ou até mesmo orgânico. Esta situação lhe causa terríveis dissabores.
Uma vez morta, se a criatura não evitou ações infelizes, buscando vivência saudável de acordo com as leis divinas, ela segue para o Plano Espiritual ou incorpóreo. Lá, junta-se a outros espíritos, que trazem conturbações conscienciais semelhantes. Afins, atraem afins.
Os Planos Espirituais de sofrimentos são inumeráveis e, guardam níveis de sofrimentos diferenciados, cujos níveis são estabelecidos pelos tipos de degradação da consciência, resultantes das ações perpetradas por cada criatura.
Portanto o Inferno na visão espírita, como região criada por Deus para sofrimento eterno da criatura e geograficamente constituído, não existe. Se um dia todas estas criaturas sofredoras na erraticidade regenerarem-se, estas regiões deixarão de existir. É como se todos os pacientes de um manicômio terrestre fossem curados; o hospital poderia ser demolido e ceder o seu espaço a um jardim, etc.
Deus não imputa pena eterna a nenhum de seus filhos. Podem Sofrer, enquanto não despertarem para o Bem e se propuserem a trilhar o reto caminho. Um dia mais cedo ou mais tarde Ele, O Criador, na Sua Misericórdia e Amor, concederá à criatura sofredora retorno à carne para continuar o seu aprendizado e aperfeiçoamento.
Estes conceitos são encontrados em O Livro dos Espíritos, editado em Abril de 1857 na sua quarta parte e, no livro O Céu E O Inferno editado em 1865. Ambas obras tendo como codificador (organizador), Allan Kardec.
No islamismo, o inferno é eterno, consistindo em sete portões pelos quais entram as várias categorias de condenados, sejam eles muçulmanos injustos ou não-muçulmanos. Como na crença judaica, para o islamismo o inferno também é um lugar de purificação das almas, onde aqueles que, se ao menos um dia de suas vidas acreditaram que Deus (Allah) é único, não gerou e nem foi gerado, terão suas almas levadas ao Paraíso um dia. Não raro, é comum a crença de que no islã o castigo é eterno, por ter bases fundamentalistas de alguns praticantes, pelo fato de o Alcorão mencionar diversas vezes a palavra castigo e sofrimento no fogo do inferno. Porém é fato que o mesmo texto deixa claro que existem condições para se pagar os pecados e sofrer as consequências, como também existem meios de se alcançar o perdão para o não banimento ao inferno por meio de aplicações de condutas que condizem com os bons costumes e a maneira de enxergar Deus, a vida e a forma de como deverá cada ser conduzi-la, a ponto de pagarem seus pecados post mortem, ou alcançarem a graça do perdão divino.
De certo modo, todo o samsara é um lugar de sofrimento para o budismo, visto que em qualquer reino do samsara existe sofrimento. Entretanto, em alguns reinos, o sofrimento é maior correspondendo à noção de inferno como lugar ou situação de maior sofrimento e menor oportunidade de alcançar a liberação do samsara. Por esse motivo, muitas vezes expressam-se esses mundos de sofrimento maior como infernos. Nenhum renascimento em um inferno é eterno, embora o tempo da mente nessas situações possa ser contado em eras.
Contam-se dezoito formas de infernos, sendo oito quentes, oito frios e mais dois infernos que são, na verdade, duas subcategorias de infernos: os da vizinhança dos infernos quentes e o infernos efêmeros. Além desses dezoito que constituem o "Reino dos Infernos", pelo sofrimento, o "Reino dos Fantasmas Famintos" é comparável à noção de inferno, sendo constituído de estados de consciência de forte privação - como fome ou sede - sem que haja possibilidade de saciar essa privação.
No budismo, o renascimento em um inferno é uma consequência das virtudes e não-virtudes praticadas, de acordo com a verdade relativa do karma. Entretanto, alguns poucos atos podem, por si, conduzir a um renascimento nos infernos, principalmente o ato de matar um Buda e o ato de matar o próprio pai ou a própria mãe. A meditação sobre os infernos deve gerar compaixão.

O Inferno, recebe várias versões nas mais variadas mitologias:
Di Yu, o inferno da mitologia chinesa;
Hades, o inferno da mitologia greco-romana;
Helgardh, o inferno da mitologia nórdica;
Mundo dos mortos, o inferno da mitologia egípcia;
Mag Mell, o inferno da Mitologia irlandesa;
Ne no Kuni e Yomi no Kuni, os infernos da mitologia japonesa;
Jahannam, inferno na escatologia islâmica.



O QUE É O INFERNO? É UM LUGAR DE TORMENTO ETERNO?

A resposta da Bíblia
Algumas traduções da Bíblia usam a palavra “inferno” para verter a palavra hebraica “Seol” e a palavra grega “Hades”; as duas se referem à sepultura comum da humanidade. (Salmo 16:10; Atos 2:27) Muitas pessoas acreditam num inferno de fogo, como ilustrado na figura que acompanha este artigo. Mas a Bíblia ensina outra coisa.

1.    Os que estão no inferno não têm consciência de nada, por isso não sentem dor. “Não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol.” — Eclesiastes 9:10.

2.    Pessoas boas vão para o inferno. Homens fiéis como Jacó e Jó sabiam que um dia iriam para lá. — Gênesis 37:35; Jó 14:13.

3.    A punição pelo pecado é a morte, e não o tormento num inferno de fogo. “Aquele que morreu foi absolvido do seu pecado.” — Romanos 6:7.


4.    O tormento eterno violaria a justiça de Deus. (Deuteronômio 32:4) Quando o primeiro homem, Adão, pecou, Deus disse a ele que sua punição seria simplesmente deixar de existir: “Porque tu és pó e ao pó voltarás.” (Gênesis 3:19) Deus estaria mentindo se na verdade fosse mandar Adão para um inferno de fogo.

Criar um lugar de tormento eterno jamais passou pela mente de Deus. A ideia de punir as pessoas num inferno de fogo é contrária ao ensinamento bíblico de que “Deus é amor”. — 1 João 4:8; Jeremias 7:31

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Pesquisa


Questionário para adolescentes
1.Apresente-se: nome completo e idade
2.Qual seu signo?
3.Do que mais gosta na sua aparência? E o que mudaria?
4.Qual foi o seu maior mico?
5.O que deixa você com raiva?
6.Qual a sua maior qualidade e o pior defeito?
7.Qual o assunto predileto de sua turma?
8.Pratica esportes? Qual o seu favorito?
9.Que estilo de pessoa, mais chama a sua atenção?
10. Qual a sua música favorita? E sua banda?
11. Qual é o filme de sua vida?
12. O que você mais gosta de comer?
13. Se você fosse um animal, qual seria?
14. Conte um pouco sobre a melhor festa em que você foi?
15. Se pudesse ser um personagem de um filme, qual seria?
16. Que presente gostaria de ganhar?
17. Qual seu programa de televisão favorito?
18. O que você mais gosta de fazer?
19. Quem é o seu melhor amigo(a)?
20. O que você considera importante numa amizade?
21. Qual seu ator preferido?
22. Qual sua atriz preferida?
23. Qual a profissão quer seguir? Por quê?
24. Se você pudesse ter poderes mágicos, qual escolheria?
25. O que você carrega na mochila ou na bolsa todos os dias?
26. Qual a primeira coisa que gosta de fazer quando acorda?
27. Gosta de piercing ou tatuagem?
28. Você prefere o dia ou a noite?
29. Qual sua cor preferida?
30. Qual a sua religião?
31. Escreva uma frase que você gosta muito:
32. Você tem medo de quê?
33. Qual artista você gostaria de entrevistar? Por quê?
34. Qual é a viagem dos seus sonhos?
35. O que você faz para melhorar o mundo?
36. O que você faria ou falaria se encontrasse com seu ídolo numa festa?
37. O que você gostaria de perguntar para mim? (não há nenhum compromisso de que eu vá responder)
38. O que você gostaria de pedir ao presidente da republica?
39. Se soubesses que o mundo acabaria amanhã, o que você faria hoje?
40. Qual seu site preferido?
41. Qual sua revista predileta?
42. Qual seu livro preferido?
43. Qual sua matéria preferida?
44. Qual sua opinião sobre as drogas?
45. Como você imagina que vai estar daqui a 10 anos?
46. Conte um dos momentos mais inesquecíveis de sua vida?
47. Quem você desejaria que um marciano levasse embora da Terra?
48. Desenhe você mesma (o):
49. Assinaturas ou escreva seu nome de forma criativa
50. Deixe uma mensagem bem legal para o dono ou dona deste questionário. (Lembre-se que será assim que vou lembrar de você: através de suas respostas e de sua mensagem!).


terça-feira, 28 de maio de 2019

RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS


                 São consideradas religiões afro-brasileiras, todas as religiões que foram trazidas para o Brasil pelos negros africanos, na condição de escravos. Ou religiões que absorveram ou adotaram costumes e rituais africanos.
Em vários estados brasileiros estas religiões adotaram práticas e denominações diferentes, como: Babaçuê: Maranhão e Pará; Batuque: Rio Grande do Sul; Cabula: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina; Culto aos Egungun: Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo; Culto de Ifá: Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo; Encantaria: Maranhão, Piauí, Pará e Amazonas; Omoloko: Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo; Pajelança: Piauí, Maranhão, Pará e Amazonas; Tambor-de-Mina: Maranhão e Pará; Terecô: Maranhão; Xambá: Alagoas e Pernambuco; Xangô do Nordeste: Pernambuco. Porém o Candomblé, a Umbanda e a Quimbanda, são praticados em todos os estados do Brasil
                 Como vemos, as religiões afro-brasileiras possuem vários termos que são usados para designar iniciação. Cada uma das religiões tem seus termos próprios, iniciação, feitura, feitura de santo, raspar santo, são mais usados nos terreiros. No Culto de Ifá e no Culto aos Egungun usam o termo iniciação porém os preceitos são diferentes das outras religiões
                 Na realidade, os cultos afro-brasileiros vêm da prática religiosa das tribos africanas. Por isso, cada uma tem a sua forma peculiar de chamar o nome de Deus, promover seus cultos, estruturar sua organização, celebrar seus rituais, contar sua história e expressar as suas concepções através dos símbolos. Na tentativa de catequizar os negros, os europeus promoveram uma grande mistura que resultou nas hoje chamadas de religiões afro-brasileiras, como a Umbanda e o Candomblé, fruto da inter-relação de culturas.
                 Antes da abolição da escravatura em 1888, os negros escravizados fugidos das fazendas, reuniam-se em lugares afastados nas florestas em agrupamentos ou comunidades chamadas quilombos, depois da libertação, os africanos libertos reuniam-se em comunidades nas cidades que passaram a chamar de candomblé. Candomblé é o nome genérico que se dá para todas as casas de candomblé independente da nação. A palavra candomblé a princípio era usado para designar qualquer festa dos africanos, teria sua origem nas línguas bantu da palavra Candombe que no Uruguai é um ritmo musical afro-uruguaio que deve existir também em outros países que receberam escravos africanos.
                 As principais religiões afro-brasileiras, o candomblé e a umbanda tem forte penetração no país, especialmente em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e na Bahia. Em 1991, existiam quase 650 mil adeptos, de acordo com o censo do IBGE. Estudiosos dessas religiões estimam que quase um terço da população brasileira frequenta um centro. Esse número inclui tanto os frequentadores assíduos quanto os esporádicos, que muitas vezes estão ligados também a outras religiões.

Candomblé - Religião afro-brasileira que cultua os orixás, deuses das nações africanas de língua ioruba dotados de sentimentos humanos como ciúme e vaidade. O candomblé chegou ao Brasil entre os séculos XVI e XIX com o tráfico de escravos negros da África Ocidental. Sofreu grande repressão dos colonizadores portugueses, que o consideravam feitiçaria. Para resistir, o negro buscou, através de formas simbólicas, alternativas que camuflassem seus deuses a fim de preservá-los da imposição da igreja católica. Assim, o sincretismo foi uma forma de defesa do negro e não a incorporação da religião negra à religião predominante. Os adeptos passaram a associar os orixás aos santos católicos, por exemplo, Iemanjá é associada a Nossa Senhora da Conceição; Iansã, a Santa Bárbara, etc.
               As cerimônias ocorrem em templos chamados territórios. Sua preparação é fechada e envolve muitas vezes o sacrifício de pequenos animais. São celebrados em língua africana e marcadas por cantos e o ritmo dos atabaques (tambores), que variam segundo o orixá homenageado. No Brasil, a religião cultua apenas 16 dos mais de 300 orixás existentes na África Ocidental.
                 Alguns povos bantos eram adeptos do candomblé e foram seus introdutores no país. Atualmente, existem poucas casas de candomblé puro no Brasil, concentradas principalmente na Bahia. Por outro lado, o candomblé de caboclo e a cabula, outra variante do candomblé, tornaram-se as raízes remotas da umbanda, o mais difundido culto afro-brasileiro, no Rio de Janeiro.
                 No candomblé o período de iniciação é de no mínimo sete anos, se inserem os rituais de passagem, que indicam os vários procedimentos dentro de um período de reclusão que geralmente é de 21 dias (podendo chegar a 30 dias dependendo da região), o aprendizado de rezas, cantigas, línguas sagradas, uso das folhas (folhas sagradas), catulagem, raspagem, pintura, imposição do adoxú e apresentação pública, é individual e faz parte dos preceitos de cada pessoa que entra para a religião dos orixás.
                 A princípio, nessas cerimônias, tem que haver o desprendimento total, na iniciação deve-se morrer para renascer com outro nome para uma nova vida, no candomblé Ketu o Orunkó do Orixá (só dito em público no dia do nome), no Candomblé bantu além do nome do Nkisi (jamais revelado), tem a dijína pelo qual será chamado o iniciado pelo resto da vida.
                 Quando uma pessoa iniciada morre é feito o desligamento do Egum, Nvumbe na cerimônia fúnebre e no Axexê, conhecido pelos nomes de sirrum e zerim, que varia dependendo do grau iniciático do morto. Dependendo da nação ou linha de candomblé, os candomblés tradicionais não fazem a princípio contato com espíritos através da incorporação para consultas, é possível mas não é aceito.
                 Já o candomblé de caboclo tem uma ligação muito forte com caboclos e exus que incorporam para dar consultas, os caboclos são diferentes da Umbanda. E existem os candomblés cujos pais de santo eram da Umbanda e passaram para o candomblé que cultuam paralelamente os Orixás e os guias de Umbanda.
                 No Candomblé, todo e qualquer espírito deve ser afastado principalmente na hora da iniciação, para não correr o risco de um deles incorporar na pessoa e se passar por orixá, o Iyawo recolhido é monitorado dia e noite, recorrendo-se ao Ifá ou jogo de búzios para detectar a sua presença. A cerimónia só ocorre quando este confirma a ausência de Eguns no ambiente de recolhimento.
                 Afastam todo e qualquer espírito (egun), ou almas penadas, forças negativas, influências negativas trazidas por pessoas de fora da comunidade. Acredita-se que pessoas trazem consigo boas e más influências, bons e maus acompanhantes (espíritos), através do jogo de Ifá poderá se determinar se essas influências são de nascimento Odu, de destino ou adquiridas de alguma forma.
Os espíritos são cultuados, nas casas de Candomblé, em uma casa em separado, sendo homenageados diariamente uma vez que, como Exu, são considerados protetores da comunidade.

Umbanda - Religião brasileira nascida no Rio de Janeiro, nos anos 20, da mistura de crenças e rituais africanos e europeus. As raízes umbandistas encontram-se em duas religiões trazidas da África pelos escravos: a cabula, dos bantos, e o candomblé, na nação nagô. A umbanda considera o universo povoado de entidades espirituais, os guias, que entram em contato com os homens por intermédio de um iniciado (o médium), que os incorpora. Tais guias se apresentam por meio de figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira. Os elementos africanos misturam-se ao catolicismo, criando a identificação de orixás com santos. Outra influência é o espiritismo kardecista, que acredita na possibilidade de contato entre vivos e mortos e na evolução espiritual após sucessivas vidas na Terra. Incorpora ainda ritos indígenas e práticas mágicas europeias.
                 Na Umbanda e Quimbanda não incluem os ritos de passagem, nem feitura de santo propriamente dita, uma vez que não incorporam Orixás incorporam os Flandeiros de Orixás, usa-se o termo fazer a cabeça onde pode existir a catulagem e pintura, porém a cabeça não é raspada completamente, e não tem imposição do adoxú. A reclusão nesses casos é de três a sete dias, é feita a instrução esotérica, aprendizado das rezas e pontos riscados e cantados, e é feita a apresentação pública.
.             De todas as religiões afro-brasileiras, a mais próxima da Doutrina Espírita é um segmento (linha) da Umbanda denominado de "Umbanda branca", e que não tem nenhuma ligação com o Candomblé, o Xambá, o Xangô do Recife ou o Batuque. Embora popularmente se acredite que estas últimas sejam um tipo de "espiritismo", na realidade trata-se de religiões iniciáticas animistas, que não partilham nenhum dos ensinamentos relacionados com a Doutrina Espírita. Entretanto, outros segmentos da Umbanda podem ter algumas semelhanças com a Doutrina Espírita, mas também com o Candomblé por causa da figura dos Orixás.
                 No tocante especificamente ao Candomblé, crê-se na sobrevivência da alma após a morte física (os Eguns), e na existência de espíritos ancestrais que, caso divinizados (os Orixás, cultuados coletivamente), não materializam; caso não divinizados (os Egungun), materializam em vestes próprias para estarem em contato com os seus descendentes (os vivos), cantando, falando, dando conselhos e auxiliando espiritualmente a sua comunidade. Observa-se que o conceito de "materialização" no Candomblé, é diferente do de "incorporação" na Umbanda ou na Doutrina Espírita.
                 Em princípio os Orixás só se apresentam nas festas e obrigações para dançar e serem homenageados. Não dão consulta ao público assistente, mas podem eventualmente falar com membros da família ou da casa para deixar algum recado para o filho. O normal é os Orixás se expressarem através do jogo de Ifá, (oráculo) e merindilogun. Existem Orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi, viveram e morreram, os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).
                 Existem as árvores sagradas que são as mesmas das religiões tradicionais africanas onde Orixás são cultuados pela comunidade como é o caso de Iroko, Apaoká, Akoko, e também os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do Orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o Orixá divinizado. Ou seja uma pessoa que é de Xangô, seu orixá individual é uma parte daquele Xangô divinizado com todas as características, ou como chamam arquétipo.
                 Há muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o Orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma incorporação mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.