Muitas religiões possuem textos sagrados. Entre os mais conhecidos estão
as diversas Bíblias cristãs, o Alcorão islâmico, a Torá judaico, entre outros.
Alcorão ou Corão
O Alcorão é um registro das palavras exatas reveladas por Deus por
intermédio do anjo Gabriel ao Profeta Mohammad. Foi memorizado por ele, e então
ditado aos seus companheiros, e registrado pelos seus escribas, que o
conferiram durante sua vida. Nenhuma palavra de suas 114 suratas foi mudada ao
longo dos séculos.
Bíblia é o texto religioso central do judaísmo e do cristianismo. Foi
São Jerónimo, tradutor da Vulgata latina, que
chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo
Testamento de Biblioteca Divina. A Bíblia é uma coleção de livros catalogados,
considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos
filhos de Abraão (além do cristianismo e do judaísmo, o islamismo). São, por
isso, conhecidas como as religiões do Livro. É sinônimo de Escrituras Sagradas
e Palavra de Deus.
As igrejas cristãs protestantes e outros grupos religiosos, além do
protestantismo, possuem no cânone de textos sagrados de suas Bíblias somente 66
livros: 39 livros no Antigo Testamento e 27 livros no Novo Testamento. A Igreja
Católica inclui sete livros e dois textos adicionais ao Antigo Testamento como
parte de seu cânone bíblico (são eles: Tobias; Judite; Sabedoria; Eclesiástico
ou Sirácides; Baruque; I Macabeus; e II Macabeus, e alguns trechos nos livros
de Ester e de Daniel). Esses textos são chamados deuterocanônicos (ou do
segundo cânon) pela Igreja Católica. As igrejas cristãs ortodoxas e as outras
igrejas orientais incluem, além de todos esses já citados, outros dois livros
de Esdras, dois de Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos
adicionais ao final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição
e extração cultural grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das
igrejas de tradição siríaca). As igrejas cristãs protestantes, dentre outros
grupos, consideraram todos esses textos como apócrifos, ou seja, textos que
carecem de inspiração divina. No entanto, existem aqueles que reconhecem
esses textos como leitura proveitosa e moralizadora, além do valor histórico
dos livros dos Macabeus. Além disso, algumas importantes Bíblias protestantes,
como a Bíblia do Rei James e a Bíblia espanhola Reina-Valera, os contêm, ao
menos, em algumas de suas edições.
A Sunnah ou Hadith são a segunda fonte da qual os ensinamentos do Islam
são esboçados. Hadith significa literalmente um dito transmitido ao homem, mas
em terminologia islâmica significa os ditos do Profeta (paz esteja com ele),
sua ação ou prática de sua aprovação silenciosa da ação ou prática. Hadith e
Sunnah são usados intercaladamente, mas em alguns casos são usados com
significados diferentes.
Para lidar com o tópico é necessário conhecer a posição do Profeta no
Islam, porque a indispensabilidade do Hadith depende da posição do profeta.
Analisando o problema, podemos visualizar três possibilidades:
1. A obrigação do profeta era apenas transmitir a mensagem e nada mais
foi requerido dele.
2. Ele tinha que não apenas transmitir a mensagem mas também agir de acordo com ela, e explicá-la. Mas tudo era para um período especificado e, depois de sua morte, o Quran se torna suficiente para a humanidade.
2. Ele tinha que não apenas transmitir a mensagem mas também agir de acordo com ela, e explicá-la. Mas tudo era para um período especificado e, depois de sua morte, o Quran se torna suficiente para a humanidade.
3. Ele não tinha nenhuma dúvida para transmitir a Mensagem Divina, mas
era também sua obrigação agir de acordo com ela e explicá-la para as pessoas.
Suas ações e explicações são origem dos ensinamentos para sempre. Seus ditos,
ações, práticas e explicações são origem de luz para todo muçulmano em todas as
épocas.
O Hadith é tão importante que, sem ele, o Livro Sagrado e o Islam não podem
ser completamente compreendidos ou aplicados na vida prática do fiel.
Torá
Torá (do hebraico, significa instrução, apontamento, lei) é o nome dado
aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah,
as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém
os relatos sobre a criação do mundo, a origem da humanidade, o pacto de Deus
com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito e sua
peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. Inclui também os
mandamentos e leis que teriam sido dadas a Moisés para que entregasse e
ensinasse ao povo de Israel.
Chamado também de Lei de Moisés (Torah Moshê), hoje a maior parte dos estudiosos são unânimes em concordar que Moisés não é o autor do texto que possuímos, mas sim que se trate de uma compilação posterior. Por vezes, o termo Torá é usado dentro do judaísmo rabínico para designar todo o escopo da tradição judaica, incluindo a Torá escrita, a Torá oral (ver Talmud) e os ensinamentos rabínicos. O cristianismo, baseado na tradução grega Septuaginta, também conhece a Torá como Pentateuco, que constitui os cinco primeiros livros da Bíblia cristã.
Divisão da Torá
Chamado também de Lei de Moisés (Torah Moshê), hoje a maior parte dos estudiosos são unânimes em concordar que Moisés não é o autor do texto que possuímos, mas sim que se trate de uma compilação posterior. Por vezes, o termo Torá é usado dentro do judaísmo rabínico para designar todo o escopo da tradição judaica, incluindo a Torá escrita, a Torá oral (ver Talmud) e os ensinamentos rabínicos. O cristianismo, baseado na tradução grega Septuaginta, também conhece a Torá como Pentateuco, que constitui os cinco primeiros livros da Bíblia cristã.
Divisão da Torá
As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a
primeira palavra de seu texto, e são assim chamadas:
·
Bereshit
- No princípio conhecido pelo público não judeu como Gênesis
·
Shemot
- Os nomes ou Êxodo
·
Vaicrá
- E chamou ou Levítico
·
Bamidbar-
No ermo ou Número
·
Devarim
- Palavras ou Deuteronômio
Geralmente suas cópias feitas a mão, em rolos, e dentro de certas regras
de composição, usadas para fins litúrgicos, são conhecidas como Sefer Torá,
enquanto suas versões impressas, em livro, são conhecidas como Chumash.
Origens e desenvolvimento da Torá]
A tradição judaica mais antiga defende que a Torá existe desde antes da
criação do mundo e foi usada como um plano mestre do Criador para com o mundo,
humanidade e principalmente com o povo judeu. No entanto, a Torá como
conhecemos teria sido entregue por Deus a Moisés, quando o povo de Israel após
sair do cativeiro no Egito, peregrinou em direção à terra de Canaã. As
histórias dos patriarcas, aliados ao conjunto de leis culturais, sociais,
políticas e religiosas serviram para imprimir sobre o povo um sentido de nação
e de separação de outras nações do mundo.
De acordo com algumas tradições, Moisés é o autor da Torá, e até mesmo a parte que discorre sobre sua morte (Devarim Deuteronômio 32:50-52) teria sido fruto de uma visão antecipada dada por Deus. Outros defendem que, ainda que a essência da Torá tenha sido trazida por Moisés, a compilação do texto final foi executada por outras pessoas. Este problema surge devido ao fato de existirem leis e fatos repetidos, narração de fatos que não poderiam ter sido escritos na época em que foram escritos e incoerência entre os eventos, que mostra a Torá como sendo fruto de fusões e adaptações de diversas fontes de tradição. A Torá seria o resultado de uma evolução gradual da religião israelita.
De acordo com algumas tradições, Moisés é o autor da Torá, e até mesmo a parte que discorre sobre sua morte (Devarim Deuteronômio 32:50-52) teria sido fruto de uma visão antecipada dada por Deus. Outros defendem que, ainda que a essência da Torá tenha sido trazida por Moisés, a compilação do texto final foi executada por outras pessoas. Este problema surge devido ao fato de existirem leis e fatos repetidos, narração de fatos que não poderiam ter sido escritos na época em que foram escritos e incoerência entre os eventos, que mostra a Torá como sendo fruto de fusões e adaptações de diversas fontes de tradição. A Torá seria o resultado de uma evolução gradual da religião israelita.
A primeira tentativa de sistematizar o estudo do desenvolvimento da Torá
surgiu com o teólogo e médico francês Jan Astruc. Ele é o pioneiro no
desenvolvimento da teoria que a Torá é constituída por três fontes básicas,
denominadas jeovista, eloísta e código sacerdotal, e mais outras fontes além
dessas três. Deve-se enfatizar que, quando se fala dessas fontes, não se refere
a autores isolados, mas sim a escolas literárias.
Um estudo sobre a história do antigo povo de Israel mostra que, apesar
de tudo, não havia uma unidade de doutrina e desconhecia-se uma lei escrita até
os dias de Josias. As fontes jeovista e eloísta teriam sua forma plenamente
desenvolvida no período dos reinos divididos entre Judá e Israel (onde surgiria
também a versão conhecida como Pentateuco Samaritano). O livro de Deuteronômio
só viria a surgir no reinado de Josias (621 a.C.). A Torá como conhecemos viria
a ser terminada nos tempos de Esdras, onde as diversas versões seriam
finalmente fundidas. Vemos então o início de práticas que eram desconhecidas da
maioria dos antigos israelitas, e que só seriam aceitas como mandamentos na
época do Segundo Templo, como a Brit milá, Pessach e Sucót, por exemplo.
Conteúdo
Em Bereshit é narrada a criação do mundo e do homem sob o ponto de vista judaico, e segue linearmente até o pacto de Deus com Abraão. São apresentados os motivos dos sofrimentos do mundo, a constante corrupção do gênero humano e a aliança que Deus faz com Abraão e seus filhos, justificados pela sua fé monoteísta, em um mundo que se torna mais idólatra e violento. Nos é apresentada a genealogia dos povos do Oriente Médio, e as histórias dos descendentes de Abraão até o exílio de Jacó e de seus doze filhos no Egito.
Em Shemot, mostram-se os fatos ocorridos nesse exílio, quando os
israelitas tornam-se escravos na terra do Egito, e Deus se manifesta a um
israelita-egípcio, Moisés, e o utiliza como líder para libertação dos
israelitas, que pretendem tomar Canaã como a terra prometida aos seus
ancestrais. Após eventos miraculosos, os israelitas fogem para o deserto, e
recebem a Torá dada por Deus. Aqui são narrados os primeiros mandamentos para
Israel enquanto povo (antes a Bíblia menciona que eram seguidos mandamentos
tribais), e mostra as primeiras revoltas do povo israelita contra a liderança
de Moisés e as condições da peregrinação.
Em Vaicrá são apresentados os aspectos mais básicos do oferecimento das
korbanot, das regras de cashrut e a sistematização do ministério sacerdotal.
Em Bamidbar continuam-se as narrações da saga dos israelitas no deserto,
as revoltas do povo no deserto e a condenação de Deus à peregrinação de
quarenta anos no deserto.
Em Devarim estão compilados os últimos discursos de Moisés antes de sua
morte e da entrada na Terra de Israel.
Os textos começaram a ser escritos na Índia, dois séculos após a morte
de Buda (486 a.C.), quando os discípulos resolveram transcrever os discursos do
mestre.
Porém, a sistematização dos ensinamentos se deu somente com a expansão
da doutrina para o Sudeste Asiático (Budismo Theravada), Extremo·Oriente
(Budismo Sinonês) e Nepal (Budismo Tibetano).
Cada corrente tem uma versão própria da Tri-Pitaka, mas em todas a obra divide-se em três partes: a Sutra-Pitaka, com discursos de Buda; a Vinaya-Pitaka, com normas para os monges; e a Abidharma-Pitaka, com teses de estudiosos budistas.
Cada corrente tem uma versão própria da Tri-Pitaka, mas em todas a obra divide-se em três partes: a Sutra-Pitaka, com discursos de Buda; a Vinaya-Pitaka, com normas para os monges; e a Abidharma-Pitaka, com teses de estudiosos budistas.
Literatura Sânscrita
A literatura sânscrita pode ser classificada e conduzida sob seis
encabeçamentos, e quatro formas seculares. As seis formas ortodoxas de divisão
são autorizadas pelas escrituras dos Hindus; as quatro seculares divisões
incorporaram o desenvolvimento tardio na literatura clássica Sânscrita a saber:
As seis escrituras são: (i) Srutis, (ii) Smritis, (iii) Itihasas, (iv) Puranas, (v) Agamas e (vi) Darsanas. Os quarto Escritos Seculares são: (i) Subhashitas, (ii) Kavyas, (iii) Natakas e (iv) Alankaras.
Veda – O conhecimento desvelado
As seis escrituras são: (i) Srutis, (ii) Smritis, (iii) Itihasas, (iv) Puranas, (v) Agamas e (vi) Darsanas. Os quarto Escritos Seculares são: (i) Subhashitas, (ii) Kavyas, (iii) Natakas e (iv) Alankaras.
Veda – O conhecimento desvelado
Os Srutis são os chamados Vedas, ou os Amnaya. Os Hindus receberam suas
religiões através da revelação dos Vedas. Estas eram revelações intuicionais
diretas e eram seguras para serem consideradas Apaurusheya ou inteiramente
supra-humano, sem nenhum autor em particular. Os Vedas são as orgulhosas
glórias dos Hindus, e de todo o mundo sábio.
O termo Veda advém da raiz sânscrita “Vid”, conhecer. A palavra Veda significa “conhecimento”. E quando ela se aplica às escrituras, ela significa “livro de conhecimento”. Os Vedas são o fundamento das escrituras dos Hindus e a origem de outros cinco grupos de escrituras; razão, até mesmo, do secular e do materialismo. O Veda é o depósito do conhecimento indiano e glória memorável do qual o homem jamais poderá esquecer até a eternidade.
Os Vedas são as verdades eternas reveladas por Deus para os antigos grandes sábios, Rishis, da Índia. A palavra Rishi significa “vidente, ou profeta”, derivado da palavra sânscrita “dris”, “ver”. Ele é o Mantra-Drashta, vidente do mantra ou do pensamento. O pensamento não de um sábio particular. Os Rishis viram a verdade ou ouviram-na. Portanto, os Vedas são o que foi ouvido (Sruti). O Rishi não os escreveu. Ele não Os criou fora de si. Ele foi um vidente a partir daquilo que viu como já existente. Ele somente fez uma descoberta espiritual por intermédio da meditação. Ele não é o inventor dos Vedas.
O termo Veda advém da raiz sânscrita “Vid”, conhecer. A palavra Veda significa “conhecimento”. E quando ela se aplica às escrituras, ela significa “livro de conhecimento”. Os Vedas são o fundamento das escrituras dos Hindus e a origem de outros cinco grupos de escrituras; razão, até mesmo, do secular e do materialismo. O Veda é o depósito do conhecimento indiano e glória memorável do qual o homem jamais poderá esquecer até a eternidade.
Os Vedas são as verdades eternas reveladas por Deus para os antigos grandes sábios, Rishis, da Índia. A palavra Rishi significa “vidente, ou profeta”, derivado da palavra sânscrita “dris”, “ver”. Ele é o Mantra-Drashta, vidente do mantra ou do pensamento. O pensamento não de um sábio particular. Os Rishis viram a verdade ou ouviram-na. Portanto, os Vedas são o que foi ouvido (Sruti). O Rishi não os escreveu. Ele não Os criou fora de si. Ele foi um vidente a partir daquilo que viu como já existente. Ele somente fez uma descoberta espiritual por intermédio da meditação. Ele não é o inventor dos Vedas.
A glória dos Vedas
Os Vedas representam as experiências espirituais dos Rishis de outrora.
Os Rishis eram como um médium, ou um agente de transmissão, para as pessoas, da
experiência intuicional que eles tinham recebido. As verdades dos Vedas são
revelações. Todas as outras religiões do mundo afirmam a autoridade d’Eles como
tendo sido entregues por mensageiros especiais de Deus, para certas pessoas,
mas os Vedas não devem Sua autoridade a ninguém. Eles são em si mesmo a
autoridade como eternos; eles são os conhecimentos do Senhor.
O Senhor Brahma, o criador, transmitiu o conhecimento divino para os
Rishis videntes. Os Rishis disseminaram o conhecimento. Os Rishis Védicos eram
grandes pessoas realizadas que possuíam a intuitiva percepção direta do
Brahman, ou a verdade. Eles foram escritores inspirados. Eles edificaram um
simples, grande e perfeito sistema de religião e filosofia, do qual os
fundadores e professores de todas as outras religiões extraíram suas
inspirações.
Os Vedas são os antigos livros da biblioteca do homem. As verdades
contidas em todas as religiões são derivadas dos Vedas e são, no final das
contas, o que pode ser seguido pelos Vedas. Eles são a fonte original da
religião, são a origem fundamental para a qual todas as religiões conhecidas
podem ser executadas. Religião é de origem divina. Ela foi revelada por Deus
para o homem nos tempos aurigênicos. Esta é a expressão dos Vedas.
Os Vedas são eternos. Eles não têm começo ou fim. Uma pessoa ignorante
talvez diga como um livro pode começar e terminar, mas nos Vedas isso não ocorre.
Os Vedas surgiram pela respiração do Senhor. Eles não foram compostos por
nenhuma mente humana, jamais foram escritos ou criados. Eles são eternos e
impessoais. A data dos Vedas jamais poderá ser fixada; ela jamais poderá ser
determinada. Os Vedas são verdades eternas espirituais, são a incorporação do
Conhecimento Divino. Os livros podem ser destruídos, mas o conhecimento não
pode ser destruído, é eterno. Neste sentido, os Vedas são eternos.
Divisão dos Vedas
Os Vedas dividem-se em quatro grandes livros: Rig-Veda, Yajur-Veda,
Sama-Veda e Atharva-Veda. O Yajur-Veda é novamente dividido em duas partes, o
Sukla (claro; branco), e o Krishna (escuro; negro). O Krishna ou o Taittiriya é
o livro antigo, e o Sukla, ou o Vajasaneya, é a última revelação do sábio
Yajnavalkya, a partir do resplandecente deus Sol.
O Rig-Veda é dividido em 21 secções; o Yajur-Veda possui 109 secções; O
Sama-Veda possui mil secções e o Atharva-Veda 50 secções. No todo, os Vedas
dividem-se em 1.180 secções.
Cada Veda consiste em quatro partes: o Mantra-Samhitas, ou hinos; os Brahmanas, ou explanações dos Mantras dos rituais; os Aranyakas e as Upanishads. A divisão dos Vedas dentro de quatro partes é para satisfazer os quatro estágios da vida do homem.
A essência dos Vedas
Cada Veda consiste em quatro partes: o Mantra-Samhitas, ou hinos; os Brahmanas, ou explanações dos Mantras dos rituais; os Aranyakas e as Upanishads. A divisão dos Vedas dentro de quatro partes é para satisfazer os quatro estágios da vida do homem.
A essência dos Vedas
Viva-se no espírito do que está contido nos Vedas! Estudemo-los para
distinguir entre o permanente e o impermanente. Contemple-se o Ser e a todos os
seres em todos os objetos. Nomes e formas são ilusórios; portanto,
superemo-los. Sintamos que não há mais nada além do Ser. Repartamos o que temos
- física, mental, moral ou espiritual - com todos. Sirvamos o Ser em todos.
Percebamos que quando servimos os outros estamos servindo a nós mesmos. Amemos
ao nosso próximo como a nós mesmos. Dissolvamos todas as nossas ilusórias diferenças.
Removamos todas as barreiras que separam o homem do homem. Mesclemo-nos com
todos. Abracemos a todos. Destruamos o pensamento sexual e corporal pelo
constante pensamento no Ser ou o assexuado Atman sem corpo. Fixemos a mente no
Ser enquanto trabalhamos. Esta é essência dos ensinamentos dos Vedas e dos
sábios de outrora. Isto é o real, a vida eterna no Atman. Coloquemos esses
assuntos em prática na batalha do dia a dia da vida. Isso nos fará brilharmos
com um Yogi dinâmico, ou um Jivanmukta. Não há dúvidas sobre isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário