A palavra “Paz”
(do grego, originalmente bem - estar individual) significa «harmonia entre o
indivíduo e a comunidade» e «segurança jurídica». É também assumida como
ausência de violência ou guerra. O logótipo da Campanha para o desarmamento
nuclear tornou-se um símbolo da paz internacionalmente reconhecido. A paz é
também mundialmente representada pelo pombo e pela bandeira branca.
A organização das
Nações Unidas, conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional
formada com o objetivo de trabalhar pela Paz e desenvolvimento mundiais. Manter
a Paz e a segurança em todo o mundo; Fomentar relações amigáveis entre as
nações; Trabalhar em conjunto para ajudar as pessoas pobres a viverem melhor,
eliminar no mundo a pobreza, a doença e o analfabetismo e encorajar o respeito
pelos direitos e liberdades dos outros; Ser um centro para ajudar as nações a
alcançarem estes objetivos.
Na religião, a
paz é assumida como o acabamento perfeito de todos os seres, segundo os
desígnios de Deus. Tal como está explícito na Bíblia, a Paz é «a vida em
plenitude, só possível em Deus e com a sua amizade»; Segundo a definição de
Santo Agostinho, considerada a mais geral e universalmente reconhecida: «A Paz
é a tranquilidade da ordem em todas as coisas.
No senso comum, o
diálogo é uma troca de ideias com vista ao entendimento e à harmonia entre as
pessoas que convivem. Na Religião, não está muito longe disso. O seu principal
objetivo baseia-se que devemos ser todos a favor da Paz: ser capazes de
proporcionar um ambiente de paz entre fiéis de tradições diferentes, que
envolva uma partilha de vida, experiência e conhecimento. “ Qual a principal
característica da religiosidade do mundo contemporâneo? ” A resposta deveria
ser o Diálogo entre as religiões. Este ambiente implica uma disposição de escuta
de ambas as partes, o que, na realidade, não se aplica.
Ainda em meados
do século XX, as guerras entre religiões exterminaram milhões de pessoas na
Europa por motivos alegadamente religiosos. Essas guerras devastaram países
inteiros, não só as lutas entre cristãos e muçulmanos, mas também as que
opuseram as diferentes igrejas cristãs. Agora, as sociedades ocidentais, em
particular as europeias, vivem um período único de tolerância religiosa. A
religião é hoje encarada como um assunto que diz respeito apenas à consciência
de cada cidadão, assunto que qualquer Estado deve abster-se de intervir.
O mundo ocidental
nunca tinha conhecido esta coexistência pacífica entre religiões. Na Europa, as
religiões tradicionais coexistem pacificamente com aquelas que, durante
séculos, consideraram suas inimigas. Esta mudança de mentalidades: é
interpretada por muitos como o resultado de uma quebra nas convicções
religiosas no Ocidente; felizmente, a maioria acredita que ela se deve ao
resultado de uma aprendizagem social: a de que existem valores que devem ser
preservados na convivência social, como a liberdade e a vida. O Estado de Paz e
a Atualidade
Contudo, toda estas mudanças no mundo
ocidental parecem não ter correspondência na maior parte do mundo. O Estado de
Paz e a Atualidade
Nas últimas
décadas tem-se assistido ao aparecimento de movimentos religiosos islâmicos
expressos pelo fanatismo dos seus líderes. Desde finais dos anos 70 do século
XIX, vários líderes religiosos lançaram à escala global uma guerra santa (a
jihad islâmica) de forma a matarem de forma indiscriminada o maior número
possível de infiéis, os não crentes, que não possuem as mesmas crenças
religiosas.
Todos os
conflitos e movimentos religiosos levam-nos a questionar: A liberdade religiosa
é impossível? Não estamos perante
nenhuma guerra entre religiões. Tratam-se verdadeiramente de crimes contra a
humanidade e é como tal que devem ser assumidos. Posto isto, podemos dizer que,
no contexto mundial, a tolerância religiosa é algo característico dos países
ocidentais mas continua a estar longe de ser uma realidade comum a todo a
planeta.
Quem quer que
nasceu seja onde for como ser humano, isto é, criatura mortal racional, por
muito estranho que possa parecer aos nossos sentidos em forma corporal ou cor
ou movimento ou forma de falar, em qualquer faculdade, parte ou qualidade da
sua natureza qualquer que ela seja, nenhum crente deve ter dúvida alguma que
aquele indivíduo descende do homem que primeiro foi criado.
Mas o desafio do
diálogo inter-religioso - e intercultural - exige que façamos o impossível, que
nos disponhamos a eventos miraculosos, que arrisquemos palavras diferentes e
que façam diferença nas correrias cegas dessa vida da gente. Para onde vamos
com os nossos movimentos ecumênicos? Nossas cidades são sempre mais violentas,
ao mesmo tempo que interconectadas pelas comunicações e transportes e, por
conseguinte, culturalmente pluralistas. Isso impõe o diálogo entre as tradições
religiosas, pois não haverá paz entre os grupos e povos enquanto os que meditam
e rezam para alcançar serenidade, os que gritam shalom, paz e salamaleico, não
conseguirem se entender um pouco sobre o que há de importante e comum entre, e
para além, dos seus mitos e ritos, valores e sentidos.
Diversidade pede
tolerância, compreensão, respeito, educação e diálogo. Quando essa diversidade
cultural toca em questões mais delicadas, que se fundamentam em tradições de
fé, temos que ser ainda mais capazes de ouvir, de entender os motivos alheios,
de também nos fazer escutar e argumentar. “Pax” desperta para esse tema
importante e complexo através do debate entre líderes espirituais de diferentes
correntes, representando quatro das maiores religiões do mundo: Catolicismo,
Islamismo, Judaísmo e Budismo. Ah, tem também um Preto-velho que entra na
história e seria bom, para não precisar recorrer à "solução final" do
filme, se a gente pudesse escutar os conselhos desse "espírito
brasileiro" pra combinar diferenças, e aprendesse a mudar de nível de
realidade e incluir em nossas conversas e articulações o silêncio místico e o
serviço ético, nas fronteiras das nossas alternativas doutrinais. Quem sabe,
ainda dê tempo pra "fazer milagre" e ter um ano "novo"
mesmo, com muita paz e vida boa!
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