quinta-feira, 4 de julho de 2019

Ajudando-nos uns aos outros


As aves e os animais podem ensinar-nos muitas lições. Jó 12:7 diz: "Pergunta agora às alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão saber."
Na Primavera e no Outono, vejo sempre gansos a voar numa formação em 'V' sobre a nossa casa em Idaho. Talvez você já os tenha visto também. Se observar durante algum tempo, verá que em intervalos certos a ave-líder deixa o comando e voa para uma das extremidades, enquanto outra ave passa a ocupar o seu lugar no vértice.
Os cientistas descobriram que os gansos voam nessa configuração especial porque ela é muito mais eficaz para economizar energia do que se eles voassem espalhados.
Descobriu-se que o bater de asas do ganso-líder, seguido por movimentos semelhantes das aves atrás dele, cria uma corrente ascendente de ar que dá um suporte adicional àqueles que estão a voar nas extremidades da formação. Estima-se que ao voar nesse padrão específico, os gansos gastam 60% menos energia do que se o fizessem de outra forma.
A posição no vértice é a que consome mais energia por causa da resistência do vento, e por isso os gansos rodam nessa posição em intervalos de poucos minutos. O voo realizado com menos esforço é o das extremidades da formação. Também se observou que as aves mais fortes permitem que as jovenzinhas, as fracas e as mais velhas ocupem esses lugares vantajosos.
Os cristãos deveriam 'erguer-se' uns aos outros com palavras de encorajamento e orações pelos que são menos fortes, quer essa fraqueza seja de natureza física, quer seja mental, social ou espiritual.
A aplicação desse princípio nos relacionamentos pessoais, no lar, na comunidade, na igreja, no país e no mundo resolveria muitos dos problemas da humanidade. A resposta não está nas soluções humanas. Só a graça de Cristo operando em nós como indivíduos pode tornar um sucesso a aplicação desse princípio.
Como cristãos, precisamos de olhar ao nosso redor e descobrir quem, dentro da nossa esfera de influência, está pior do que nós - e então aplicar essa lição das aves do céu.
As diferenças individuais podem parecer um obstáculo ao coleguismo e à amizade.
Como é bom contar com a ajuda de um colega que sabe desenhar, por exemplo, quando é preciso ilustrar um trabalho ou fazer um cartaz!
E quando o nosso grupo tem de apresentar uma dramatização e um colega sabe cantar e representar melhor que a gente?
Pensando bem, as diferenças individuais é que permitem a colaboração e a ajuda mútua.
O duro é que às vezes não percebemos isso. O colega que escreve bem pode ajudar quem gosta mais de Matemática, ou de Artes.
A colaboração entre os diferentes contribui para que o trabalho fique mais completo e, principalmente, contribui para o crescimento de cada um.
Ajudando-nos uns aos outros estamos sendo de verdade bons colegas.

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