As aves e os animais
podem ensinar-nos muitas lições. Jó 12:7 diz: "Pergunta agora às
alimárias, e cada uma delas to ensinará; e às aves dos céus, e elas to farão
saber."
Na Primavera e no
Outono, vejo sempre gansos a voar numa formação em 'V' sobre a nossa casa em
Idaho. Talvez você já os tenha visto também. Se observar durante algum tempo,
verá que em intervalos certos a ave-líder deixa o comando e voa para uma das
extremidades, enquanto outra ave passa a ocupar o seu lugar no vértice.
Os cientistas
descobriram que os gansos voam nessa configuração especial porque ela é muito
mais eficaz para economizar energia do que se eles voassem espalhados.
Descobriu-se que
o bater de asas do ganso-líder, seguido por movimentos semelhantes das aves
atrás dele, cria uma corrente ascendente de ar que dá um suporte adicional
àqueles que estão a voar nas extremidades da formação. Estima-se que ao voar
nesse padrão específico, os gansos gastam 60% menos energia do que se o
fizessem de outra forma.
A posição no
vértice é a que consome mais energia por causa da resistência do vento, e por
isso os gansos rodam nessa posição em intervalos de poucos minutos. O voo
realizado com menos esforço é o das extremidades da formação. Também se
observou que as aves mais fortes permitem que as jovenzinhas, as fracas e as
mais velhas ocupem esses lugares vantajosos.
Os cristãos
deveriam 'erguer-se' uns aos outros com palavras de encorajamento e orações
pelos que são menos fortes, quer essa fraqueza seja de natureza física, quer
seja mental, social ou espiritual.
A aplicação desse
princípio nos relacionamentos pessoais, no lar, na comunidade, na igreja, no
país e no mundo resolveria muitos dos problemas da humanidade. A resposta não
está nas soluções humanas. Só a graça de Cristo operando em nós como indivíduos
pode tornar um sucesso a aplicação desse princípio.
Como cristãos,
precisamos de olhar ao nosso redor e descobrir quem, dentro da nossa esfera de
influência, está pior do que nós - e então aplicar essa lição das aves do céu.
As diferenças
individuais podem parecer um obstáculo ao coleguismo e à amizade.
Como é bom contar
com a ajuda de um colega que sabe desenhar, por exemplo, quando é preciso
ilustrar um trabalho ou fazer um cartaz!
E quando o nosso
grupo tem de apresentar uma dramatização e um colega sabe cantar e representar
melhor que a gente?
Pensando bem, as
diferenças individuais é que permitem a colaboração e a ajuda mútua.
O duro é que às
vezes não percebemos isso. O colega que escreve bem pode ajudar quem gosta mais
de Matemática, ou de Artes.
A colaboração
entre os diferentes contribui para que o trabalho fique mais completo e,
principalmente, contribui para o crescimento de cada um.
Ajudando-nos uns
aos outros estamos sendo de verdade bons colegas.
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